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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cinzas

O vento sopra como quem nina seus filhos,
E é a mãe que canta nos ouvidos,
Ela chora e da adeus aos seus queridos.
Pois foram-se pensamentos velhos.

E elas voam, espalhando-se ao vento,
Vão embora sumindo aos poucos;
Vai embora deixando a memória de dois loucos;
Vai fundindo-se ao vento

Porque são cinzas de uma vida queimada
Destruida por medo e imcompreensão
Manchado com sangue em ebulição
Trazendo consigo a morte, pedaços de um coração.

E são restos queimados sem valor
Que muito foi um dia
Mas, que ainda forá tardia
Essa chama; esse calor...

E tardia a chama queimou
E fez cinxas de alguma coisa,
Uma vida, toda uma casa
FOi-se em cinzas... acabou...

04:26
04:34
23/05/2010

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