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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Arlequim II

Um sorriso - de canto de rosto,
É o bastante, uma, duas, três palavras.
Já esta perto (demais) é tarde.
Galanteio que arrouba - olhos brilham,
Ele sabe disso - a tímidez é passageira
Mas ele a quer.
Um, dois, três olhares, sorriso de volta,
- Mais uma vez - ele chora.
Anda, anda, pensa, chora. respira.
Começou de novo - Ele diz sim,
E ela só balança a cabeça - Demorou?
Mas ele quiz, e assim esta feito.
Uma porta abre, e lá estão eles;
- Ela se perdeu no caminho dele,
Ele não quiz - mas deveria,
Mas mesmo assim, ele presumia.
Ficou calado e quieto; a fama se espalhou,
Não da mais, ele é ele, o jeito "ele" de ser,
Enchugo a lágrima, sorriso de novo,
Lavanta-se, e estão todos perdidos novamente.
- Esta frio, diz alguém. Ele nem sente, mas aquece,
E depois esfria tudo novamente.
- Sente-se, diz ele. É tarde, ela ouviu.
Acabou mais um dia, ele limpa a maquiagem,
Senta, pensa, reflete - E daí? - É tarde!
- Lá vem o sol, começarde novo, e de novo...
Um sussuro vindo de vários lugares:
Arlequim... um soriso, um adeus...

04:03
04:13
24/05/2010

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