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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Espiritualismo: Um reflexão inicial

É facilmente credivel ver a pessoa de menor ceticismo se declarando e autoafirmando ateu, devido ao contexto das religiões e da religiosidade que observarmos atualmente. Porém, o mais cético dos incrédulos tem que admitir a existência e a possibilidade de comunicação com os espíritos. O espiritualismo está em um passo muito mais à frente que a simples crença ou escolha de credo. É um fato verificado na história, porém absorvido e tratado de formas diferentes em cada lugar.
Se é dificil de crer que Moises possa ter aberto o mar vermelho ou Jesus Cristo possa ter se materializado três dias após sua morte, por falta de provas mais concretas e verificéveis, não há quem possa dúvidar, sem uma boa verificação, dos fenômenos espiritualistas do kardecismo como a façanha de mediuns tais quais Chico Xavier ou Alan Kardec. Peremptoriamente, terreiros de umbanda e candomblé também são exemplos claros da possibilidade de comunicação com os espíritos.
As questões então são, como? Porque? Quem define as diretrizes? Primeiro que o fenômeno da comunicação com espíritos se da mesmo em religiões que não se consideram espiritualistas, como o catolicismo romano, por isso, certos conceitos e acepções sobre as religiões, criados por elas mesmas inclusive, tem que ser abandonadas para um reflexão inicial e igualitária em qualquer fenômeno religioso sistematizado, as religiões.
O porque não vou nem me atrever a tentar entender, nesse momento, mas é possivel buscar uma média da somatória dos "porquês" de cada religião. Agora o mais importante, quem define as diretrizes?
Vou partir de duas concepções:
  1.  A primeira, parte de um pressuposto que eu já defini antes, o que o termo sobrenatural é errôneo, pois entendo que muitos desses fenômenos são naturais, mas que nesse momento está fora de cadacidade de compreender ou controlar. Por isso, essa concepção me guia a entender que as diretrizes da comunicação com os espíritos são tão simples quanto nossa comunicação entre individuos, mas que não estamos amadurecidos o bastante para dominar esse processo. Assim, a comunicação com os espíritos, hoje, é tão complicada quanto a comunicação via ondas de rádio à 500 anos atrás. Parece surreal, mas logo pode vir a ser algo rotineiro.
  2.  A segunda concepção entende que tais diretrizes são baseadas na dinâmica de existência dos próprios espíritos, que não cabe aqui (e eu nem teria como) explicar. Os rituais, trocas, pedidos e etc, fariam parte da ritualistica de tais seres, da mesma forma que temos as nossas (se pensarmos com austeridade). Não seria um processo comunicacional tão diferente do "nosso", seria como tentar conversar com pessoas de culturais diferentes das que estamos habituados, bem no sentido antropológico mesmo.
Não sei até que ponto isso pode se dar de fat, mas nesse momento às, 2:57 da manhã, tem feito bastante sentido tais entendimentos, pois aproxima alguns conceitos de espiritualidade, mesmo de religiões não espiritualistas. Outrossim, também uni, de certa forma, o entendimento da comunicação com os espíritos sem levar em conta a sistematização das religiões, das quais muitas foram feitas pelos próprios homens.


os espiritos e suas diretrizes em cada religião são "trocas"

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Stream of Passion - Nadie Lo ve


Nadie Lo Ve
Entre un aliento y un trazo de fe
Tomo mi amado pluma y papel,
Y al rendirse al frio de su piel
Escribio en lenguas que no puedo entender.
Y no, nadie lo ve,
Y no, nadie lo cree.
Cuando un sueno se empieza a romper,
Tiemblan las venas y arden las voces.
La ciudad que me ha visto crecer
Estalla en lagrimas antes de caer.
Y no, nadie lo ve,
Y no, nadie lo cree.
El temor nadie lo ve,
El dolor nadie lo ve.