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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Página Maldita

De uma vida não se faz a existência,
Mas sim de várias, varias vidas terrenas,
Varias vidas simbólicas.
Vidas que não só nossas
Vidas de outrem,
A vida dele
A vida dela...
Matamos e morremos
Matamos e renascemos
Matamos e assim deixemos...
Andar sozinho é a dose de um remédio
Que dura para sempre ( assim penso)
Andar sozinho não é nada,
Mas viver sozinho, caminhar
E ver a lua prateada,
É o que me resta,
Resta nessa página maldita
Nesta página então perdida
Nesta página negra
Nesta página esqueida...
Hoje vivendo outra vida
Ontem vivendo uma vida obscura
Acordei e meus olhos doem
Levantei e as pernas são fracas
Deitei novamente e sonhei com a mesma coisa
Fechei os olhos e me perdi acordado...
Dar-se-a agora uma nova página
Nova porque precisa ser nova,
Igual de forma diferente,
Uma página negra novamente
Letras de sangue
Letras talvez diferentes
Garranchos de lama
Garranchos que escreverei na cama
Letras aleatórias
Letras sem impotância
De uma página esquecida outrora
De uma página já não perdida...
De uma página Maldita...

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