Páginas

domingo, 8 de novembro de 2009

Medo...

Ah... Como pode o maduro,
Se sentir tão criança,
Pelo medo de outrora,
Pelo receio de agora...
Ah... como pode o medo
Ser um irmão tão forte
Siamês de coração,
Que bate a porta e a fecha
Que fecha a boca e a abre...
Ah... Como pode a luz,
Ser tão rápida
E nem a vemos,
E não da pra tocar,
Ela transpassa nossas mãos,
Ela passa pelos dedos,
E por ele deixa marcas...
Ah... Como podem essas marcas,
Não sararem nunca
E durarem como tal,
Ah... Como pode o sono
Ser tão leviano,
Ontem sagrado
Outrora profano,
Na esquina um aliado sujo
E aqui dentro traidor...

Dia 30/10/09
Entre 14 e 18 horas

Nenhum comentário:

Postar um comentário