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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Discurso do medo metafórico e literal - Parte II

Demorei um pouco para chegar aqui e responder a questão que dexei outrora. O fato é que eu queria caminhar em apenas um vies, ser unidirecional, mas não consegui. Sendo assim, qualquer desvio de mentalidade e mais precisamente o medo que aqui trato causam alterações nos fatos sociais, pois tudo que se da na mentalidade do povo, e dos individuos causam alterações na sua vivência.
George Duby nos mostrou que o fato de no medievo o povo ter medo da morte, fez com a igreja se aproveitasse ainda mais disso e arrancansem muito dinheiro do povo, vendendo indugências e tudo mais o que se possa usar para a fé.
Sabemos que o medo de uma gangue, de um grupo marginalizado, ou de qualquer grupo, faz com o que os mesmos tenham vantagens emocionais perante a sociedade, e assim isso se torna uma vantagem.
Dessa forma o medo, e os desvios de mentalidade de forma geral mudam o comportamento do povo todo, e se esse medo chegar à um chamado "lider de opinião", esse se espalhará e tomará conta de muito mai gente.
Por ventura, ocorre de que certos fatos sociais são inesperados, ou dificeis de serem tragados, e isso pesa muito na mente de muitas pessoas, e então podem-se dar desvios de mentalidade de todo todo o tipo, e aí esta muito presente o medo.
E como eu disserá outrora, não apenas o suicídio, como disse Emile Durkheim, mas também o medo é muito causado pelos fatos sociais, a sociedade é dura, burocratica e louca, e disso acabamos por herdar tais problemas.
Assim podemos ver que o medo é algo puramente normal e provem de fatos sociais em muitos casos.
Mas então, se o medo causa determinados fatos e sociais, e determinados fatos sociais causam medo, a quem ponto chega o medo na sociedade atual, na sociedade do mundo "moderno"?
(...)

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