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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Uma ajudinha financeira

Pessoal como eu sei que agente gasta uma grana da porra com livros e textos, eu vou postar aqui um blog com uma pilha de livros em PDF, o blog é ligado à USP (Universidade de São Paulo) 
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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Dia de hoje: 26/01/2011

As vezes o silêncio da noite é a melhor companhia e a chuva caindo é a melhor coisa que podemos ver, sentir, ouvir, cheirar ou torcar...
Na madrugada, a solidão parace tão agradável como se não quisessemos que isso acabe e realmente não quero, mas preciso...
Cada pingo d'água que cai é um passo a morte da chuva e isso é tão belo quanto qualquer vida, quando qualquer morte, tão natural, tão divino e perfeito...
As vezes nada importa por um tempo, por muito tempo, e o silêncio da noite é a chave que abre nossa mente para nós mesmos, para tudo que acontece conosco dia após dia, noite após noite...
Cada gota que cai da chuva é tão bela quanto uma vida inteira, pois é uma vida tão rápida, e derepente nos damos conta que a nossa o é também, e o que eu fiz? Como sou? Porque eu sou? E mais importante, O que eu não fiz? Porque não fiz?
O frio da noite é tão bom, e isso é tão metafórico quanto um dia eu não quis que fosse, mas é e sempre será, é muito bom. Lembro-me de outras metáforas e provérbios que me seguem, e à todas dei um sentido, à todas dei uma resposta, mas a poucas dei atenção...
Na madrugada encontrei algo oculto, e senti um mar sem velejador, onde talvez eu devesse estar, um mar que eu deveria ter domado...se tudo acabar, é nesse mar que começo de novo...

04:51
06:00
26/01/2011

Introdução à Disciplina

Fundamentos teóricos do Jornalismo é uma disciplia chave do curso. Entendam-na como se fosse algo como Teorias do Jornalismo, ou Filosofia do Jornalismo.
Nela vamos ter a idéia mais específica de o que é o jornalismo e a partir de que pensamento se faz ele. Esta disciplina media todas as outras disciplinas específicas do curso, pois Impresso, Tele, Web e Radio jornalismo são discipinas mais levadas à prática da profissão, e esta em questão vem justamente teorizar, partir da teoria, ou seja ela vem antes da prática.
As primeiras noções que são aprendidas em Introdução ao Jornalismo são expandidas e mais bem discutidas nessa disciplina, que visa dar o horizonte de que tipo de jornalista você quer ser e como quer ser.
Sendo mais específico enquantoa disciplina, como sabemos o professor Rafael tem uma orientação filosófica marxista(que vou introduzilos mais tarde), e esta vai ser a base da disciplina, bem como todas as outras ministradas por ele.
Não só saber como o jornalismo é teorizado, a disciplina pretende entender como ele foi e é feito nos mais diversos lugares, com ênfase no Brasil e nos fatos mais discutidos a nivel mundial. Ao final da disciplina o conteúdo pretende mostrar-lhes como fazer jornalismo, e o que é o jornalismo.

Fundamentos Teóricos do Jornalismo

Quero informar aos colégas do curso de comunicação, que estou me propondo como monitor da disciplina Fundamentos Teóricos do Jornalismo, ministrada pelo professor Rafael Bellan, no primeiro semestre de 2011.
Mesmo que não tenha a bolsa que é de costume, serei voluntário para monitorar a disciplina, e aqui neste blog vou postar algumas informações e resumos de aulas, textos, conceitos e outros artifícios que serão usados na disciplina. Não obstante é mister lembrarque alguns conceitos já estão aqui presentes, por isso chamo a atenção dos colegas para visitar e comentar no blog, e opinar além de dar sugestões para as postagens.
Quero lembrar também que apesar de ser monitor dessa disciplina apenas, vou por e já pus algumas postagens das outras disciplinas, e aceito sugestões também para tais.
No mais obrigado e aproveitem!

Discurso: Sobre os 7 Pécados Capitais Parte 1

Bem, vou tratar aqui sobre uma pequena análise do que hoje chamamos de os 7 pecados capitais, ao longo de sua história de criação, desenvolvimento e discurso presente hoje, independente de linha teológica, é claro com leve peso ao catolicismo romano, pois esta é a religião que adotou-os primeiramente e com mais expressão.
Os 7 pecados capitais são conhecidos como as 7 transgressões do Espírito, os piores pecados que o ser humano pode cometer.

Segundo Evágrio do Ponto

O que se conhece hoje por 7 pécados capitais foi sintetizado primeiramente por Evágrio do Ponto um escritor, asceta e monge cristão que viveu no ano de 345-399.¹
Ele escreveu o que chamou de 8 piores crimes ou paixões humanas (infelizmente só consegui 7).
  

1.Gula
2.Avareza
3.Luxúria (ligado à Vaidade)
4.Ira
5.Melancolia
6.Acídia (ou Preguiça Espiritual)
7.Orgulho
8.Tristitia (Algo como desespero ou tristeza, ligado à preguiça)

Segundo Papa Gregório I

No final do século VI o Papa Gregório I reduziu a lista a sete itens, juntando "vaidade" e "orgulho" (ou "soberba") e trocando "acídia" e "melancolia" por "inveja". Para fazer sua própria hierarquia, o pontífice colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor:

1.Orgulho;
2.Inveja;
3.Ira;
4.Indolência;
5.Avareza;
6.Gula;
7.Luxúria;

Segundo São Tomás de Aquino

Mais tarde, outros teólogos, entre eles, Tomás de Aquino analisaram novamente a gravidade dos pecados e fizeram mais uma lista. No século XVII, a igreja substituiu "melancolia" – considerado um pecado demasiado vago – por "preguiça".
Assim, atualmente aceita-se a seguinte lista dos sete pecados capitais:
1.     Vaidade;
2.     Inveja;
3.     Ira;
4.     Preguiça;
5.     Avareza;
6.     Gula;
7.     Luxúria;
Os pecados são diretamente opostos às Sete Virtudes, que pregam o exato oposto dos Sete Pecados capitais inclusive servindo como salvação aos pecadores.

Segundo Peter Binsfeld


Peter Binsfeld , foi um demonologista, teólogo e padre jesuíta Medieval. Viveu em Trier, na Alemanha, e ali morrera da peste em 1598. Ele estava envolvido nas caças às bruxas do tempo e escreveu "A Confissão de Warlocks e bruxas", que discutiu as confissões de supostas bruxas, e argumentou que a tortura não afetou a veracidade das confissões. 
1.     Asmodeus - Luxúria
2.     Belzebu - Gula
3.     Mammon - Ganância
4.     Belphegor - Preguiça
5.     Azazel - Ira
6.     Leviatã - Inveja
7.     Lúcifer - Orgulho 
Ele também teorizou que outros demônios poderiam invocar o pecado. Por exemplo, Lilith e sua prole, o incubus e sucubus, invocam a luxúria. O sucubus dorme com os homens, a fim de impregnar a si mesmo, para que possa suportar mais demônios. O incubus dormeria com mulheres para levá-las a pecar.
Como pode-se ver, os pécados tem uma interessante história e "evolução" ao longo do tempo, e uma certa tendência ao cristianismo. Mas, o que pode-se ver é que de fato pe um discurso de cerceamento moral para fins reliosos, e como vou mostrar mais precisamente depois, com intuito estatal do poder temporal da igreja.

¹- Sacred Origins of Profound Things de  Charles Panati, Beatrice G. e Fernando T


domingo, 23 de janeiro de 2011

Ensaio: O termo Sobrenatural

Bem, como dito em outra postagem uma palavra que muito se ouve, principalmente no que concerne ao tema religioso é sobrenatural.
Recorrendo ao bom e velho Aurélio temos esses significados:

 1.     Que ultrapassa o natural; que não é atribuído à natureza.
 2.     Relacionado com fenômenos extraterrenos:
 3.     Que está acima da natureza humana; sobre-humano
 4.     Fantástico, extraordinário; excessivo.
 5.     Rel¹.  Diz-se de tudo que é ligado à ação da graça divina, por estar acima da essência e do agir da criatura. 
Rel¹ - Sentido religioso da palavra

Vou partir meu pensamento de dois dos significados acima, o terceiro e o quinto.
Bem, acima da natureza humana ou sobre humano? Isso é incalculável, pois não temos ideia da capacidade humana, talvez até certa ideia da capacidade física, mas isso é muito pouco.
Como disse Raul Seixas na música Ouro de Tolo: "Somos seres humanos e só usamos 10% de nossa cabeça animal." Logicamente então não podemos calcular o natural da capacidade humana, e por ventura o sobrenatural vem em conjunto.
Bem, o outro termo é mais perto da religião e tenta distanciar o homem de Deus, a criatura do criador. Por essa noção eu discordo, pois anularia meu pensamento acima, creio que isso é apenas falta de coesão nos termos, pois as noções e os fenômenos religiosos não estão acima do agir da criatura, elas são parte dela. O que chamamos de ação divina, só o é aprioristicamente vindo da ação humana e depois sendo agraciado como divino.
O que quero propor aqui, é ignorância humana ao falar de algo de que não se tem muitos fundamentos, e em função disso vai traçando tal caminho, o que e deveras comum. A fuga do equilíbrio que eu propus em outra postagem é o que faz acharmos que certas ações ou possíveis ações são sobrenaturais, pois partindo dessa lógica os recordistas olímpicos mundiais, de atletismo por exemplo, são todos sobrenaturais, pois executam ações com certa precisão que outro ser humano não pode fazer.
O equilíbrio, corpo/alma/espírito é a chave para "destravar" a habilidade e o conhecimento para muitos fenômenos incríveis que estão ao alcance humano, e não inerente à sua natureza enquanto essência, e só através do caminho religião/ciência podemos alcança-lo.
Por fim, minha proposta aqui é reunir uma espécie de teoria unificada da ontologia à partir de uma filosofia religiosa, visando práxis final.
A noção comum de sobrenatural é simplesmente o fato de que temos vergonha de admitir nossa ignorância e o abandono de certos conhecimentos e ações, e as religiões de modo geral, mas não tão especificamente tentam buscar a relação dessas noções e conhecimento e fazer do homem o verdadeiro homem, não o novo homem, que é o homem do capital, o homem que perdeu a essência do Sapies Sapiens em sua natureza, bem como suas necessidades.
O processo "evolutivo" humano, criou um caos da práxis como ação sobre a natureza, pois essa própria noção esta obscurecida, já que a própria práxis é roubada de nós à cada dia com nosso consentimento.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ensaio: Uma interpretação sobre a Bíblia. Parte 1

Bem, para continuar meus estudos sobre fato e fenomenologia religiosa vou traçar aqui algumas interpretações minha sobre passagens Bíblicas, algumas coisas que fazem certo sentido para alguns, fazem outro sentido para mim.
Adão e Eva

Não vou me ater à uma história que todos conhecem. Mas a Bíblia é um livro de parábolas, analogias, metáforas e etc. Adão e Eva não foram criados nos moldes românticos que nos contam, ou aparecem em filmes, tirinhas e quadrinhos. Adão e Eva são sujeitos de um crônica, onde o intuito desta é mostrar que homem é mulher são os seres e agentes históricos do mundo. O ser humano é o ser que altera a natureza para si, e isso Karl Marx vai mostrar adiante em suas obras, a transformação do mundo e do homem.
O ser humano é o ser que determina o mundo, mas que é determinado por ele a priori, numa relação dialética, e quando digo que ele determina o mundo, isso inclui fauna, flora e etc, tudo mesmo.
Então esqueçam um casal coberto por folhinhas e ainda inocentes, esse casal representa o ser humano de modo geral.
A serpente, poderia ser um Urso, um Cavalo, um Ornitorrinco, ou mesmo um Avestruz que tentou Eva à maldade, alguém tinha que o fazer. Isso não passa de mais um detalhe para mostrar que da mesma forma que existe o bem, existe o mal, ou seja para tudo existe um oposto.
Agora a metáfora mais interessante é a da maçã, da mesma forma que a serpente, poderia ter sido até um tucumã. Os escritos dizem que existiam duas árvores, a árvore da vida e a do conhecimento. Fazendo uma remissão à minha ideia já posta em outro post, sistematizando minha própria crença, ao comer do fruto do conhecimento o ser humano embebedou-se neste de forma a esquecer do fruto da vida, que esta quase esquecido, ou seja o ser humano da crédito demais à ciência e deixa a religião de lado, quando ambas precisam andar juntas, para não estarem cegas ou mancas, o ser humano perdeu sua própria essência, sua noção de existência hoje é totalmente distorcida.
Tudo isso é uma metáfora que precisa de interpretação cautelosa, as duas árvores são ciência e religião caminho para a transcendência da relação corpo/alma/espírito.

A Arca de Noé

Bem, nada de se ater aos atores, pois são detalhes: A questão é, qual a metáfora do Dilúvio?
Juntar um par de todos os animais em uma arca? Os tamanduás iam morrer de fome, e lá se iam os pares de formigas e assim por diante.
O cachorro é util como animal de estimação, e já foi mais, bem como o cavalo e tantos outros. Juntas todos os animais quer dizer que dependemos um do outro, e cada um tem seu papel no sistema, é sábido que se sumissem todos os urubus, coelhos, formigas ou baratas, cada um desses traria um desequilíbrio ecológico, pois existe a necessidade da ação conjunta de cada um.
E se ocorre um desastre?? É aí que entra o dilúvio, ou poderia ser uma seca, uma glaciação, furacões, tornados, tudo é parte de um desequilíbrio ecológico e ambiental que tem fundamentos nessa degradação do meio ambiente, são todos corretivos naturais seja lá qual for a catástrofe, a ideia é juntar os animais pois todos interdependem  entre si e não ir de contra a fúria da natureza.