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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sobre a Psicossomática: Uma autoreflexão

Observando a minha própria vivencia e experiência, é prache fazer algumas análises para que possa me compreender melhor, e ter alguns fundamentos póstumos para entender como me entendo.
Partindo de uma interação social que pressupunha, a priori, uma necessidade científica, mas que posteriormente veio a ser uma necessidade pessoal, vim notar algo interessante sobre a própria noção apriorística inconsciente em tal interação social.
O entendimento que vou analisar é ação da psicossomática nas minhas relações sociais em função da minha própria necessidade existencialista, sob a influência emotiva.

A psicossomática é uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades da medicina e da psicologia para estudar os efeitos de fatores sociais e psicológicos sobre processos orgânicos do corpo e sobre o bem estar das pessoas. (...)Então, psicossomática é uma palavra substantiva que pode ser empregada para qualquer tipo de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, espiritual, profissional, relacional, comportamental, social ou familiar.
Na visão junguiana ou da psicologia integral, todo sintoma é psicossomático e pode ser um meio para que o processo do auto conhecimento possa acontecer e, por isso mesmo, Hipócrates, o pai da medicina, no seu aforismo já citava: "Homem, conheça-te a si mesmo, para poder conhecer os deuses e reconhecer o Deus que habita em ti". Então, qualquer sintoma ou queixa pode ser entendido como uma manifestação psicossomática, além de ser uma janela de oportunidade para o auto conhecimento!" (MELLO FILHO, Júlio. 1992)

Partindo dos conceitos citados acima, a psicossomática tem influências diretas sobre o bem estar pessoal. O que venho notar é sobre minhas experiências de campo da busca científica do entendimento da fenomenologia religiosa no âmbito geral. Mesmo com minhas noções apriorísticas de observação e entendimento do fenômeno, o próprio fenômeno age sobre mim de forma inconsciente e isso pode estar se dando, dependendo do caso, pela influência afetiva de outrem, onde há uma troca de significados antes da observação, que já me engendra a noção inconsciente pré definida do fenômeno.
Ora, antes de mais nada preciso sistematizar minha pesquisa, e a forma de análise, caso esta for participativa ou não. Caso não seja participativa, tenho que rever minha conduta e fazer uma preparação consciente sobre o estudo da psicossomática para tal ação, caso seja uma observação participativa, o que culmina mais com a fenomenologia, o entendimento da psicossomática precisa também ser entendido, mas antes de tudo tenho que estar ciente da troca de meios e produção simbólica de significados, talvez preservando um tipo ideal, mas ciente do modelo de observação.
O que quero findar é que uma observação à esmo de campo religioso tem forte influência em mim, em função da minha própria necessidade e conceito existencialista, onde qualquer templo ou local de cunho sagrado, espiritual, ou especial vem me trazer uma noção diferente em função da pré noção da existência de uma forma maior objetivando-se no local.
O surgimento de um sintoma psicossomático vem em função de três fatores independentes, neste caso, a influencia psicoafetiva é o fator da influencia sobre minha conduta e noção. Apesar da própria noção consciente da ação psicossomática, é difícil desligar-se dela, pois a sapiência desta é consciente, mas a ação é inconsciente. Um fator bastante expressivo nessa condição é o próprio despreparo físico e psíquico para controlar tal ação, onde a noção cognitiva dela é apenas um passo à noção de auto controle da mesma, faltando ainda muito preparo e evolução do corpo e do espírito para compreender expressivamente tal ação.

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