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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Faminto

Faminto estive; Sem alento
Retorcido; jogado ao vento,
Com paixões distorcidas
Remoendo Feridas

De dias frios que machucam
E de raios de sol que nos culpam,
Da ontologia desmascarada
Da morte de si; da vida fadada.

Faminto morri seco
Sem forças pra estar à esmo;
é mesmo?

Faminto o cárcere chama,
Expurga e queima na cama...
E faminto fica, e fica faminto...

20:54
21: 25
09/10/2010 

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