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terça-feira, 9 de julho de 2013

Longe de...ser humano

Produzo riqueza ficando pobre.
Faço-o em troca de migalhas do "nobre".

Mudo o mundo e o patrão me muda.
Faço e não percebo,
Só vejo darem pra minha vida um placebo.

Produzo em excedente...sociedade demente.
Faço dinheiro invisível e indivisível,

Pago religiosamente aquele que sustento
Mesmo esvaindo-me de alento,
Faço dele sedento pelo capital sem sentimento.

Crio forças pra ajudar
Em oito horas diárias
O mundo se acabar.

Eu sou força de trabalho,
Peão, mulher, criança operário.
Sou ninguém e todo mundo,
Trabalhador moribundo.

Alma limpa e pé imundo,
No onirismo profundo
Da alienação de cada dia,
No trabalho, na escola
E até atrás da pia.

Crio a morte pra sobreviver
E, faço por onde morrer.

Se for o germinal nascente,
Continuo decadente,
Trocado como dente,
Um adubo sem semente...

02:50
03:07
09/07/2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Definição de um Minuto

Definição de um Minuto
(Dogma do Pericárdio) 
Por: Leon Bravo
Queria descobrir como são seus mundos
Não conseguiria respirar nesses segundos
É mentira travestida de alguma verdade
Uns chamam de loucura mas é a realidade
Insanidade quando você tenta se inspirar
Mas a inspiração te reduz a ponto de pirar.

Você sente a noradrenalina latejar em sina
Ensina como faz a forma próxima da divina
Não haverá desculpa por mentira e loucura
A vítima sofre da lâmina que assim perfura
Ninguém sente senão aquele que se feriu
Todos somem daquilo que nunca se pediu.

E você pensa que tudo na vida é uma droga
Quando o que se queria é ser parte de écloga
Numa vibração tão distante da que se viveu
Agora se renasce do tudo que já se morreu
No intervalo de uma respiração tão taciturna
Que metade de um minuto faz visão noturna.

A conversa sobre o perdimento é interessante
Um pacto diante da chuva e o medo adiante
Destrói todo o edifício criado por sentimento
É um criado-mudo calado por todo momento
Uma testemunha de tudo de ruim que ocorre
Salva teu silêncio, engole o mal que percorre.

Vive-se uma realidade subserviente para mim
Diante do próximo silêncio que será um fim
Podendo durar um minuto, segundo, um ano
O para sempre para mim é extensão do dano
São as asas que eu perco para voar para perto
Nas miragens que eu caio para tornar incerto.

As melodias se perdem e se agradam na mente
Elas se aceitam, não se rejeitam e a aura sente
Se perdem na distância orbital dos horizontes
E se dissolvem quando discordam das fontes
São infernos e paraísos cobertos de miasmas
Divagando devagar a procissão dos fantasmas.

Quando as coisas se confundem entre o céu
Onde você não sabe se é metafórico ou se léu
A perdição que se deságua no elo da garganta
É a boca que esbraveja a alma que te adianta
A incerteza que um vulcão encontra a existência
Desafiando os sonhos e sua própria consciência.

Nessas horas o certo se torna o errado e o nada
Não vivo à toa do lado duma garrafa repousada
Esperando que o silêncio não dissolva a escuridão
Ou que me devolva a ignorância e a escravidão
Tal certeza me comove, me destrona e destrói
Nada nesta alma funciona. Ela não se reconstrói.

E analisando o mundo sobre a ótica de um verme
Destruo as roupas, a carne até a própria epiderme
Vive-se um destino e um desatino até a retratação
É um caminho vizinho a solidão e da sua retração
Até compreender que acabaram todos os segundos
E destruímos todos aqueles descobertos mundos.
Por: Leon Bravo. Um dos meus poetas preferidos, do qual orgulho em ter como amigo.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Arch Enemy - Nemesis

Arch Enemy - Nemesis

We walk this earth
With fire in our hands
Eye for an eye
We are nemesis

We are with you
Countless vicious souls
Fight, fighter for freedom
United, we stand?
We stand

We are legion
Voice of anarchy
This is revolution
Creating new disorder

We are enemy
Opponent of the system
Crushing hypocrisy
Slaying the philistine

One for all
All for one
We are strong
We are one

One for all
All for one
We are one
Nemesis

A malicious fever burns
In our heart, in our veins
Your blood, my blood
All blood runs the same...
The same

One for all
All for one
We are strong
We are one

One for all
All for one
We are one
Nemesis

Castigo Merecido

Nós andamos por esta terra
Com fogo em nossas mãos
Olho por olho
Nós somos Nêmesis

Nós estamos com você
Inúmeras almas viciadas
Luta, lutando por liberdade
Unidos, nós estamos...
nós estamos

Nós somos uma legião
Voz da anarquia
Isto é revolução
Criando nova desordem

Nós somos o inimigo
Dividido do sistema
Esmagando a hipocrisia
Matando o filisteu

Um por todos
Todos por um
Nós somos fortes
Nós somos um

Um por todos
Todos por um
Nós somos fortes
Nêmesis

Uma febre maliciosa queima
Em nosso coração, em nossas veias
seu sangue, meu sangue
Nosso sangue, é tudo o mesmo
O Mesmo

Um por todos
Todos por um
Nós somos fortes
Nós somos um

Um por todos
Todos por um
Nós somos fortes
Nêmesis

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Provérbio Nativo Americano

Quando o sangue
nas tuas veias
regressar ao mar,

e a rocha
nos teu ossos
regressas ao solo

talvez então
te lembres
que esta terra
não te pertence,

és tu quem pertence
a esta terra.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Arquitetura da perdição



Oh seres de geometria perfeita,
De simetrias diferentes,
E caminhos envolventes...

Corpos cor do dia,
Peles com a cor da noite,
Epidermes textura de sangue,
Epifanias terrenas,
Loucuras de norte a sul,
Prazeres de leste a oeste...

Ah criaturas,
De caminhos certos de perdição,
De voltas incertas, inexatidão!

Ah mulheres! Arquiteturas da perdição...

16:34
17:07
17/11/12

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Anabantha - La Llama de Nuestro Amor

Anabantha - La Llama de Nuestro Amor
 
Ven a mis brazos
Ven otra vez
Mi corazon se estremece al saber
Que la distancia es mas corta que ayer
Que es mas grande la llama
De nuestro amor
Necesito verte
Necesito hablarte
Quitame la angustia
Quitame el dolor
Ya quiero abrazarte
Ya quiero sentirte
Necesito tanto
El canto de tu amor
Caminar sin rumbo
Mojarnos con la lluvia
Pedirle a las estrellas
El verte sonreir
Quiero seducirte
Quiero desnudarte
Hundirme en tus caricias
Ahogarme de pasion
Ven a mis brazos otra vez
Ayudame a despertar
Hasme sentir que esto es real

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Quando o mundo acabar

Quando for acabar o mundo,
Que seja cobrindo-nos de terra,
Só assim haverá para todos,
Só assim haverá para muitos,
Só assim seremos um pouco mais iguais...

Se assim não for...
Que se acabe em água,
Pois muitos morrerão felizes
ao tê-la em abundância pelo menos,
e uma única vez...
Só assim água será morte de todos
E não apenas dos escolhidos,
Desteritorializados...

Se assim não der...
Que se acabe em fogo afinal,
Morremo-nos de igual...
Por que se for em fogo,
Que sobre uma ultima brasa,
Para acendermos o cigarro final,
O Cachimbo da paz...eterna

Quando acabar o mundo.
Que não haja arrenpedimentos dos feitos,
Apenas dos não feitos e não vividos.
Que só haja arrependimentos dos fatos alegres
E nunca dos sofridos...


01:56 ~
02:00
08/11/2012