Nas altas em que dorme o sol
E vela-o a lua.
Abaixo e longe
Vai a mente esquizofrênica,
Dos olhos escuros e fundos
Da cênica diária
De karmas profundos.
Sob milhões de olhos
Vermelhos e azuis
Que dormem ao avesso do sol,
Que também o são, mas d'outro lado...
Tristitina o (ex)pécado
Da reflexão,
Flexão do pensamento,
Confusão do tal alento
Frágil como o vento
E sutil como sentimento...
As águas vão no ouvido
Que misturam as letras dos olhos
Disfarçando e cantando a mesma canção,
Doce, porém linda contradição
Essa tentativa de ilusão
De ir e voltar dentro e fora
Mas, no final em vão,
Sempre na contramão...
Fugir pelo caminho de volta,
Dançando na própria tristeza,
Ahhh que dureza...
Incerteza? Firmeza??
Frieza?
02:35
02:44
27/05/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário