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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Amazônidas

Brilha a lua sob o prateado
Das motosseras jogadas
Ao bagaço das árvores.

É belo o sol,
Mas dói nas costas do canoeiro,
Que depois tira castanha, andiróba
E muito mais...

Corre o rio-mar
Imenso e galante,
Mas ninguém pensa
Na imensidão de remadas
Braço à braço,
lua à lua...

Dorme a floresta e a calmaria,
Mas dentro da selva
Està acordando o pescador,
Levantando a lavadeira,
E não conhece o amanhã...

17:20
17:26
02/06/2011

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