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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Anjo Perdido

Foi naquela noite da lua prateada
Que te encontrei deitada
E sobre o frio da tua pele
Pedi que o anjo sele,

A maldição da tua voz em minha mente
De sentir n'alma o calor ardente
De milhares de lágrimas caindo,
De centenas de anos sofrendo.

Foi naquele dia andando
Que me senti morrendo,
Sem vontade da vida,
E com ela roubada.

Senti-me um condenado
Um pobre esquecido,
A eternizar-me com beijos gélidos
Sob a escuridão dos perdidos...

Sem luz no dia,
Sem frio eu me encolhia.
Do fogo do fim,
Da morte sem fim...

Lágrimas chamei de existência,
Vagar, de essência.
E não vai acabar
Nunca vai terminar...

03:46
03:55
04/02/2011

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