Que te encontrei deitada
E sobre o frio da tua pele
Pedi que o anjo sele,
A maldição da tua voz em minha mente
De sentir n'alma o calor ardente
De milhares de lágrimas caindo,
De centenas de anos sofrendo.
Foi naquele dia andando
Que me senti morrendo,
Sem vontade da vida,
E com ela roubada.
Senti-me um condenado
Um pobre esquecido,
A eternizar-me com beijos gélidos
Sob a escuridão dos perdidos...
Sem luz no dia,
Sem frio eu me encolhia.
Do fogo do fim,
Da morte sem fim...
Lágrimas chamei de existência,
Vagar, de essência.
E não vai acabar
Nunca vai terminar...
03:46
03:55
04/02/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário