A chuva cedeu-me seu cheiro.
Tenho nos lábios,todas as cores.
E pétalas pus em seu travesseiro.
Trago um coração selvagem,
Sem rédeas,sem cabresto,sem destino.
Na pele,a marca da coragem,
Lembrança de meu desatino.
Trago nos olhos a tempestade.
Desperto com um beijo o teu sono.
Aprisiono a silvestre liberdade
E torno-te,então,o meu dono.
Trago agora a magia da vida,
No ventre carrego o nosso futuro.
A livre selvagem foi vencida
E agora reside em teu porto seguro.
Flor do Campo
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