Quando foi que a fortaleza se tornou ruínas? Tão frágeis.
Eu estava lá, esse tempo todo. Levando, dando abrigo, sendo abrigado, sendo levado. De repente tudo desabou e quando eu procurei sua mão, ela não estava mais lá. Aí eu percebi que não sabia mais correr sozinho. E tudo desabou em cima de mim. Todo dia cai um pedaço. E eu vejo você por uma fresta dos escombros.
Justo eu, tão forte, decidido...hoje, fraco, indeciso.
Em que momento as rachaduras apareceram e porque eu não vi?
Porque eu estive sozinho, num ato desesperado de remendar e colar?
De todas as palavras que existem, a mais destruidora, a mais difícil é “porque”.
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